As mulheres sempre exerceram um papel importante não só na vida doméstica, mas também no mercado de trabalho, embora o reconhecimento e oportunidades sempre foram menores em relação à mulher. Mas nos últimos anos muita coisa tem mudado no cenário brasileiro e em muitos paises também. Na política não poderia ser diferente, a grande necessidade da presença das mulheres e também é claro o espaço que elas querem ocupar, mas essa luta ainda tem muito chão pela frente, pois na política o numero de mulheres ainda é muito pequeno, e segundo pesquisas feitas de 192 países apenas 12 deles possui mulheres como chefe de Estado, e mais, o numero de mulheres eleitoras no Brasil é de 52% do total dos eleitores e mesmo sendo mais da metade do eleitorado, o numero de mulheres eleitas não chega a ocupar nem 30% dos cargos.
Veja abaixo as mulheres que foram eleitas para cargos públicos recentemente.
No Senado, em 2014, havia apenas onze mulheres, sendo elas:
Ana Amélia (PP);
Ana Rita (PT);
Ângela Portela (PT);
Katia Abreu (DEM);
Lídice da Mata (PSB);
Lúcia Vânia (PSDB);
Maria do Carmo Alves (DEM);
Gleisi Hoffmann (PT);
Marisa Serrano (PSDB),
Marta Suplicy (PT) e
Vanessa Grazziotin (PC do B).
Neste link é possível consultar detalhes sobre cada uma dessas mulheres guerreiras, e se informar sobre o trabalho de cada uma delas.
Ainda em 2014, ocupando o cargo de deputadas são no total 47 mulheres, são elas:
Alice Portugal (PCdoB) – BA
Aline Correa (PP) – SP
Ana Arraes (PSB) – PE
Andrea Zito (PSDB) – RJ
Antônia Lúcia (PSC) – AC
Benedita da Silva (PT) – RJ
Bruna Furlan (PSDB) – SP
Carmen Zanotto (PPS) – SC
Celia Rocha (PTB) – AL
Cida Borghetti (PP) – PR
Dalva Figueredo (PT) – AP
Elcione Barbalho (PMDB) – PA
Eliane Rolim (PT) – RJ
Erika Kokay (PT) – DF
Fátima Bezerra (PT) – RN
Fátima Pelaes (PMDB) – AP
Flávia Morais (PDT) – GO
Gorete Pereira (PR) – CE
Iracema Portella (PP) – PI
Iris de Araújo (PMDB) – GO
Jandira Feghali (PCdoB) – RJ
Janete Rocha Pietá (PT) – SP
Jaqueline Roriz (PMN) – DF
Jô Moraes (PCdoB) – MG
Keiko Ota (PSB) – SP
Lauriete (PSC) – ES
Liliam Sá (PR) – RJ
Luci Choinacki (PT) – SC
Luciana Santos (PCdoB) – PE
Luiza Erundina (PSB) – SP
Manuela D’Ávila (PCdoB) – RS
Mara Gabrielli (PSDB) – SP
Marina Santana (PT) – GO
Marinha Rupp (PMDB) – RO
Nive (DEM) – MA
Nilda Gondim (PMDB) – PB
Perpétua Almeida (PCdoB) – AC
Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM) – TO
Professora Marcivania (PT) – AP
Rebecca Garcia (PP) – AM
Rosane Ferreira (PV) – PR
Rose de Freitas (PMDB) – ES
Rosinha da Adefal (PTdoB) – AL
Sandra Rosado (PSB) – RN
Solange Almeida (PMDB) – RJ
Sueli Vidigal (PDT) – ES
Teresa Surita (PMDB) – RR
Detalhes e informações sobre o trabalho de cada uma dessas mulheres que são Deputadas você encontra neste link.
Tendo 2014 como ano base, no Brasil havia apenas duas mulheres ocupando o cargo de governadoras, podendo elas ser consideradas mulheres realmente vencedoras por terem alcançado um cargo de muita importância na politica, elas são:
Roseane Sarney, governadora do estado do Maranhão pela quarta vez, ela também já foi eleita Senadora e Deputada Federal.
Rosalba Ciarlini, governadora do Rio Grande do Norte, foi a primeira Senadora do estado do Rio Grande do Norte, e ainda já foi prefeita da cidade de Mossoró - RN por 12 anos.
E é claro que não poderia deixar de falar da nossa Presidenta Dilma, que se tornou a primeira mulher a assumir o cargo máximo da nação brasileira. As mulheres realmente estão querendo e conquistando seu espaço na politica brasileira.
Não sei se todos sabem, mas Dilma Rousseff foi afastada do cargo em 2016.
Apesar do cargo mais importante ser ocupado por uma mulher a participação feminina ainda é bastante fraca na política brasileira. Embora as mulheres representem 51,7% dos eleitores brasileiros a participação das mulheres é de apenas 9%.
Lei criada em 2010 para aumentar a participação feminina na política
Em 2010 foi criada uma emenda na lei que obriga a participação de pelo menos 30% de mulheres nos congressos, mais os partidos políticos falam sobre a dificuldade e desinteresse das mulheres para participar.
Todo o trabalho político acaba dissimulando as mulheres, pois não existe o devido apoio para as candidatas em 2010, a relação de candidatas à Câmara Federal e às Assembleias Legislativas e aquelas efetivamente eleitas foi de 4,9% - em 1994, a taxa atingiu 17%.
A luta das mulheres para enfrentar um lugar na política já é antiga, desde 1880, a dentista Isabel de Mattos Dillon convocou a Justiça para que pudesse se integrar na política. Nos anos seguintes foram feitas várias tentativas para que se conseguisse o direito ao voto político, em 1894 foi o ano em que elas ganharam o direito ao voto. Em 1905 três mulheres conseguiram votar, em Minas Gerais.
Em 1928 no Brasil foi eleito a primeira prefeita mulher seu nome era Alzira Soriano de Souza o fato aconteceu no Rio Grande do Norte. Porem o voto feminino só foi considerado de nível nacional em 1932.
Neste ano com a eleição americana, o fato de uma mulher ter se tornado a primeira vice presidente dos Estados Unidos chamou a atenção de muita gente, especialmente da imprensa. Trata-se de Kamala Harris que foi eleita na chapa com Joe Biden na vitória sobre o então presidente Donald Trump.
Ainda no cenário internacional é importante destacar a chanceler alemã Angela Merkel que ocupa o cargo desde de 2005 e é visto como uma das maiores lideranças governamentais do mundo.
No cenário nacional destaca-se ainda algumas mulheres na atualidade como as deputadas Joice Hasselmann, Tabata Amaral, as ministras Damares Alves (Mulher, família e direitos humanos), Tereza Cristina (agricultura) e ainda das ministras do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber e Carmen Lúcia, dentre outras.
Por que o dia 8 de março foi instituído como o dia internacional da mulher? Existe algum motivo em específico para ter sido escolhido esta data ou foi apenas uma escolha aleatória?
O Dia Internacional da Mulher é uma data comemorada em boa parte dos países no dia 8 de março e a razão que levou a adotar esta data não é necessariamente específica, mas a causa da comemoração está ligada aos esforços feitos especialmente no início do século passado por melhores condições de vida e trabalho das mulheres. A revolução de 1917 na Rússia é um exemplo.
Nos países do ocidente a data é comemorada desde o início do século passado, mas foi a partir da década de 1960 que ganhou mais atenção, sendo liderado pelo movimento feminista.
A data deve ser considerada importante, mas longe das aberrações feministas e machistas. O reconhecimento é muito válido e esforços sempre precisam ser feitos para a melhoria de vida, trabalho e outros direitos, sejam de homens ou mulheres.
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