Há inúmeras rodovias em solo paulista, algumas são federais, mas a maioria é estadual. Entre as principais do estado destaca-se as seguintes:
A Anhanguera liga a capital paulista ao interior no estado até a divisa com Minas Gerais, nas proximidades de Uberaba e é uma das mais longas rodovias de SP. Já a Bandeirantes segue o mesmo caminho da Anhanguera, mas vai até o município de Cordeirópolis na região de Limeira.
As rodovias Anchieta e Imigrantes conectam por terra a cidade de São Paulo ao litoral na região conhecida como baixada santista. São rodovias de intenso tráfego de veículos, especialmente no período de férias e em feriados prolongados.
A Castelo Branco vai da capital para o interior, atendendo cidades importantes do estado com Sorocaba até seu término nas proximidades de Bauru e Ourinhos.
A Dutra é a principal ligação entre São Paulo e o Rio de Janeiro e uma das principais pistas do país por onde circula milhares de veículos por dia.
A rodovia Carvalho Pinto dá continuidade da Airton Sena que sai da capital ao vale do Paraíba.
A Raposo Tavares atende a capital, Sorocaba e vai até Itapetininga. Já a Regis Bittencourt é a principal ligação de São Paulo com a cidade de Curitiba no Paraná.
A rodovia Fernão Dias liga São Paulo com a cidade de Belo Horizonte em Minas Gerais.
A Washington Luiz é uma das rodovias tipicamente interiorana, já que começa no município de Limeira e termina em São José do Rio Preto no norte do estado.
Quem trafega pelas rodovias do país já deve ter notado que muitas rodovias são pedagiadas, ou seja, tem pedágios, enquanto outras não têm. Por que isso acontece e quais as diferenças entre uma e outra a ponto de haver esta diferença?
A ideia do pedágio é arrecadar fundos que serão usados para a manutenção da estrada e este é o único motivo que justifica a cobrança a tarifa para quem trafega nas estradas do país. No Brasil a cobrança já é bem antiga em algumas praças, mas teve seu ápice com a privatização de inúmeras estradas no Brasil, especialmente no estado de São Paulo onde as principais rodovias passaram para a administração da iniciativa privada.
Quando uma rodovia é administrada pelo governo, seja ele municipal, estadual ou o governo federal, a justificativa da cobrança é diretamente para os custos de manutenção da estrada, já que o governo não visa lucro e sim o uso do dinheiro público para o bem público.
Mas quanto a rodovias que foram privatizadas é preciso considerar que essas empresas visam lucro e, portanto, o valor do pedágio inclui também o lucro das empresas concessionárias e administradoras daquela estrada.
O fato de algumas rodovias terem pedágios e outras não está de certa forma ligada ao fator privatização ou não. Aquelas que foram privatizadas têm pedágios e as que ficaram em poder do governo, algumas tem pedágios e outras não.
Todas as rodovias geralmente esses uma identificação o que é composta geralmente por uma sigla de duas letras e uma sequência numérica. Boa parte tem como sigla BR, enquanto outras recebem a sigla SP, MG e assim por diante. O que significa a sigla na identificação rodovias?
A identificação de uma rodovia é tão importante quanto a identificação de uma rua, afinal, para não nos perdermos em algum lugar recorremos ao nome ou a identificação do lugar onde estamos. As rodovias do país, por exemplo, são identificadas por duas letras e geralmente por mais três números, como nos exemplos abaixo:
Essa notação é usada para identificar as rodovias e evitar duplicação de nomes e notações. As iniciais BR indicam que é uma rodovia federal e as iniciais SP indica que é uma rodovia estadual de SP, enquanto a inicial MG indica uma rodovia estadual de Minas Gerais. Desta forma cada rodovia terá sua própria identificação evitando uma possível duplicação de nomes e consequentemente a confusão quando ao uso prático daquela estrada.
Isto também mostra de quem é a responsabilidade de cuidar daquela estrada. No caso de BR é do governo federal, já SP e MG do estado de São Paulo e Minas Gerais, respectivamente.
Algumas rodovias além de receberem a sigla identificada acima, recebem também um nome que talvez justifique a fim de facilitar a identificação. Por exemplo: a rodovia SP-330 indicada acima, você sabe qual é? Mesmo que você more no estado de São Paulo talvez não saiba. Esta é a rodovia Anhanguera que liga a capital paulista ao interior de São Paulo e a divisa com o estado de Minas Gerais no Triângulo Mineiro.
Quem tem a obrigação de dar manutenção nas rodovias do Brasil? É o governo federal, os governos estaduais, os municipais ou isto é delegado a empresas da iniciativa privada? Algumas rodovias são bem cuidadas, enquanto outras não. Por que esta diferença?
Inicialmente a responsabilidade pela manutenção das rodovias do país era dos governos federal, estaduais e municipais, mas com as privatizações que aconteceram e que continua acontecendo, muitas rodovias passaram para iniciativa privada, geralmente consórcios formados por empresas responsáveis por dar manutenção e explorar comercialmente a rodovia. Desta forma é possível afirmar que hoje a responsabilidade é mista, sendo algumas ainda do governo e outras dessas empresas.
No estado de São Paulo, por exemplo, a rodovia Bandeirantes e parte da Anhanguera está sob responsabilidade da Autoban, mas existem diversas empresas que arremataram em leilão as concessões de exploração de rodovias no país.
As rodovias que estão sob responsabilidade do governo podem ser as BR do governo federal, SP, MG, RJ dos governos paulista, mineiro e carioca, respectivamente e ainda alguns casos de rodovias municipais.
O fato de algumas estradas estarem em melhores condições que outras se deve a muitos fatores, como por exemplo ela ser privatizada ou não. Na privatização, o contrato exige manutenção da estrada sob direito de colocar praças de pedágio, nas rodovias do governo normalmente não há pedágio, mas também há pouca manutenção. Este provavelmente é o principal fator de algumas estradas estarem em melhores condições de manutenção que outras.
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