Quais as diferenças entre Júnior, Pleno e Sênior em TI?

Veja neste artigo a comparação entre os termos Júnior, Pleno e Sênior quando aplicado em tabelas de comparação salarial ou nível de experiência em Tecnologia da Informação e outras profissões.

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No mercado de tecnologia da informação – TI, assim como em outras áreas e ou profissões as nomenclaturas são comuns e isto se estende aos termos aplicados aos profissionais de desenvolvimento de software, sites, administradores de banco de dados, analistas de sistemas, gerência, entre outros. Júnior, Pleno e Sênior são termos que podem ser encontrados geralmente em tabelas demonstrativas de salários de profissionais de TI. Abaixo um exemplo com dados fictícios:

JúniorPlenoSênior
Administrador de banco de dados999,991.999,992.999,99
Analista de sistemas999,991.999,992.999,99
Analista de segurança999,991.999,992.999,99
Analista de redes999,991.999,992.999,99
Programador999,991.999,992.999,99
Operador de computador999,991.999,992.999,99
Webmaster999,991.999,992.999,99

Diferença entre Júnior, Pleno e Sênior

Veja abaixo uma possível definição para esses termos. Embora subjetivo há um entendimento no mercado de trabalho sobre essa classificação, principalmente na hora da contratação, definição de salários, entre outras atribuições.

Junior

É um termo aplicado a um profissional com pouca experiência, geralmente iniciantes, recém formados ou pessoas que ainda tem pouca ou quase nenhuma experiência na área de atuação. Esse período não pode ser definido exatamente, mas uma pessoa com 1 ou no máximo 2 anos de experiência na função pode ser classificado como Júnior.

Pleno

É um profissional com média experiência, seja na área de tecnologia da informação, área financeira ou outras áreas quaisquer. Assim como o júnior a definição de uma quantidade de anos pode não ser tão precisa, mas algo entre 2 e 5 anos é aceitável como designar um profissional como pleno.

Contudo muitos fatores precisam ser analisados e não somente a quantidade de anos. Fatores como autonomia, dedicação, tipos de projetos ou áreas que atuou, entre outros.

Sênior

É um termo com origem latina que significa idoso ou ancião e é usado neste contexto de profissões e trabalho para designar uma pessoa com muita experiência. Juntado a outros fatores expostos anteriormente, o sênior é um profissional que um dia foi júnior e pleno, mas juntou experiências e vivências na área de atuação e agora somando diversos anos de trabalho, detêm uma visão mais ampla daquilo que faz, desenvolveu competências e habilidades que pode ser traduzido em maturidade profissional.

Embora seja um pouco subjetiva essa classificação não e incomum nos depararmos com ela em diversas situações. Também devemos considerar que ela pode ter significados diferentes dependendo do ponto de vista de quem estiver analisando.

Com informações de https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%AAnior

Esta classificação faz sentido?

No passado ela fez e foi muito comum, embora ela continue a existir, penso que na prática ela não deve ser tomada então a risca como alguns possam imaginar.

Embora ela seja útil, especialmente para as empresas de RH e aqueles que pretendem fazer a contratação de profissionais pois oferece alguns parâmetros um pouco mais objetivos para identificar o perfil daqueles que eles estão buscando, na prática talvez essas diferenças não sejam assim tão evidentes.

Anos de experiência pode não significar maior nível de competência. Existem pessoas com pouca experiência em uma determinada área, mas tem uma visão muito além daqueles que já estão algum tempo trabalhando ali, isto tem um valor significativo e as empresas já sabem disso.

Além disso, existem outros fatores como empreendedorismo, sustentabilidade, trabalho em equipe, multidisciplinaridade, dentre outros fatores que as vezes não é a quantidade de tempo em uma determinada profissão que vai determinar.

O que as empresas buscam em profissionais de tecnologia da informação?

Existem dezenas de linguagens de programação, muitos bancos de dados, modelos diversos, tecnologias que brotam a todo instante e tudo isso pressionam alunos de escolas técnicas e universidades a entender em qual seria o caminho mais adequado para se ter uma boa formação para atuar na área de tecnologia da informação.

Alguns optam por focar em determinadas tecnologias e assim especializar-se naquela área para ter condição de responder de maneira mais eficaz aos desafios de determinado segmento.

Outros procuram focar em determinados segmentos, como o desenvolvimento de sistemas para áreas específicas ou uso de tecnologias que exploram segmentos comerciais determinados.

Por fim existem aqueles que preferem ser mais generalistas, tendo uma visão mais global do todo e não sendo especialista em necessariamente nada, mas podemos atuar em múltiplas áreas onde a tecnologia da informação pode ser empregada.

Creio que as três abordagens façam sentido e não é possível determinar qual seria o melhor caminho, mas são opções que devem ser consideradas lendo-se em conta os objetivos e potencialidades de cada pessoa.

Esses conceitos são específicos para a área de TI?

Não necessariamente. Como pode ser visto acima, os termos júnior, pleno e sênior estão relacionados com a experiência profissional e embora tenhamos usado o exemplo dos profissionais da área de tecnologia da informação, eles não se restringem apenas aos profissionais desta área.

Assim, é perfeitamente possível ser aplicado a profissionais de outras áreas também. Basta dar uma olhada em sites de empregos, como é o caso do Linkedin para perceber que os termos são usados de forma bastante genéricas.

Ainda assim, os profissionais podem ser rotulados com outros termos que podem ser usados para complementar o júnior, pleno e sênior ou até para substituir. Termos como estagiário, diretor, assistente, CEO, dentre outros são alguns dos mais comuns.

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