No ano 2023 a população do Brasil era de 169.799.170 habitantes, em 2010 este número passou para 190.755.799 e em 2012 a população brasileira chegou a 193.645.886. Em 2019 a população brasileira já contava com 210.147.125 habitantes. Isto segundo os dados do Censo 2012 do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas.
Em 30 de janeiro de 2023, a projeção da população, segundo o IBGE era de 215.659.233 habitantes. Você pode ver a população estimada e atualizada em tempo real aqui: https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao//index.html
Os dados da população e principalmente como ela está distribuída dentro do país é um instrumento importante para os governos planejarem melhor suas ações visando beneficiar as pessoas como um todo. Uma mudança muito brusca de uma população, seja de um estado, cidade ou país é um fato que indica algum problema caso a mudança seja para baixo ou um atrativo caso a mudança seja para cima.
Segundo o IBGE, em 2012 a população das cinco regiões brasileiras: Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste são as seguintes:
Região | População | Percentual |
---|---|---|
Região Norte | 16.318.163 | 8,41% |
Região Nordeste | 53.907.144 | 27,79% |
Região Sudeste | 81.565.983 | 42,06% |
Região Sul | 27.731.644 | 14,30% |
Região Centro-Oeste | 14.423.952 | 7,44% |
Brasil | 193.946.886 | 100,00% |
Abaixo o gráfico com os dados da tabela acima:
Os estados da região Sudeste do Brasil tem a maior concentração populacional, basta observar que os três estados mais populosos, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro estão na região Sudeste. Veja a tabela abaixo com os valores absolutos e percentuais da população de cada estado brasileiro.
Estado | População | Percentual |
---|---|---|
Roraima | 469.524 | 0,24% |
Amapá | 698.602 | 0,36% |
Acre | 758.786 | 0,39% |
Tocantins | 1.417.694 | 0,73% |
Rondônia | 1.590.011 | 0,82% |
Sergipe | 2.110.867 | 1,09% |
Mato Grosso do Sul | 2.505.088 | 1,29% |
Distrito Federal | 2.648.532 | 1,37% |
Mato Grosso | 3.115.336 | 1,61% |
Piauí | 3.160.748 | 1,63% |
Alagoas | 3.165.472 | 1,63% |
Rio Grande do Norte | 3.228.198 | 1,66% |
Espírito Santo | 3.578.067 | 1,84% |
Amazonas | 3.590.985 | 1,85% |
Paraíba | 3.815.171 | 1,97% |
Goiás | 6.154.996 | 3,17% |
Santa Catarina | 6.383.286 | 3,29% |
Maranhão | 6.714.314 | 3,46% |
Pará | 7.792.561 | 4,02% |
Ceará | 8.606.005 | 4,44% |
Pernambuco | 8.931.028 | 4,60% |
Paraná | 10.577.755 | 5,45% |
Rio Grande do Sul | 10.770.603 | 5,55% |
Bahia | 14.175.341 | 7,31% |
Rio de Janeiro | 16.231.365 | 8,37% |
Minas Gerais | 19.855.332 | 10,24% |
São Paulo | 41.901.219 | 21,60% |
Brasil | 193.946.886 | 100,00% |
Abaixo o gráfico dos dados da tabela cima.
Em 2020 estava previsto o Censo do IBGE que ocorre de 10 em 10 anos e com isso teríamos informações atualizadas da população brasileira. Mas em função da pandemia do coronavírus, o Censo 2020 foi cancelado/adiado e com isso o que nos restou foram as projeções que o IBGE faz e desta forma temos os dados mais atualizados.
A tabela abaixo mostra a população brasileira estimada pelo IBGE em 2019 e aqui separado por estados.
Estado | População estimada [2019] | Percentual |
---|---|---|
Acre | 881.935 | 0,42% |
Alagoas | 3.337.357 | 1,59% |
Amapá | 845.731 | 0,40% |
Amazonas | 4.144.597 | 1,97% |
Bahia | 14.873.064 | 7,08% |
Ceará | 9.132.078 | 4,35% |
Distrito Federal | 3.015.268 | 1,43% |
Espírito Santo | 4.018.650 | 1,91% |
Goiás | 7.018.354 | 3,34% |
Maranhão | 7.075.181 | 3,37% |
Mato Grosso | 3.484.466 | 1,66% |
Mato Grosso do Sul | 2.778.986 | 1,32% |
Minas Gerais | 21.168.791 | 10,07% |
Pará | 8.602.865 | 4,09% |
Paraíba | 4.018.127 | 1,91% |
Paraná | 11.433.957 | 5,44% |
Pernambuco | 9.557.071 | 4,55% |
Piauí | 3.273.227 | 1,56% |
Rio de Janeiro | 17.264.943 | 8,22% |
Rio Grande do Norte | 3.506.853 | 1,67% |
Rio Grande do Sul | 11.377.239 | 5,41% |
Rondônia | 1.777.225 | 0,85% |
Roraima | 605.761 | 0,29% |
Santa Catarina | 7.164.788 | 3,41% |
São Paulo | 45.919.049 | 21,85% |
Sergipe | 2.298.696 | 1,09% |
Tocantins | 1.572.866 | 0,75% |
Total | 210.147.125 | 100% |
Na tabela seguinte e com os mesmos dados da projeção de 2019 do IBGE, temos a divisão da população por regiões do Brasil:
Região | População | Percentual |
---|---|---|
Centro-Oeste | 16.297.074 | 7,76% |
Nordeste | 57.071.654 | 27,16% |
Norte | 18.430.980 | 8,77% |
Sudeste | 88.371.433 | 42,05% |
Sul | 29.975.984 | 14,26% |
Total | 210.147.125 | 100% |
Em 2023, fiz esta atualização usando os dados da projeção populacional de 2021, que era a última que eu tinha disponível. Assim, a tabela abaixo tem como referência a Projeção Populacional do IBGE de 2021.
Estado | População | Percentual |
---|---|---|
Acre | 906.876 | 0,43% |
Alagoas | 3.365.351 | 1,58% |
Amapá | 877.613 | 0,41% |
Amazonas | 4.269.995 | 2,00% |
Bahia | 14.985.284 | 7,02% |
Ceará | 9.240.580 | 4,33% |
Distrito Federal | 3.094.325 | 1,45% |
Espírito Santo | 4.108.508 | 1,93% |
Goiás | 7.206.589 | 3,38% |
Maranhão | 7.153.262 | 3,35% |
Mato Grosso | 3.567.234 | 1,67% |
Mato Grosso do Sul | 2.839.188 | 1,33% |
Minas Gerais | 21.411.923 | 10,04% |
Pará | 8.777.124 | 4,11% |
Paraíba | 4.059.905 | 1,90% |
Paraná | 11.597.484 | 5,44% |
Pernambuco | 9.674.793 | 4,54% |
Piauí | 3.289.290 | 1,54% |
Rio de Janeiro | 17.463.349 | 8,19% |
Rio Grande do Norte | 3.560.903 | 1,67% |
Rio Grande do Sul | 11.466.630 | 5,38% |
Rondônia | 1.815.278 | 0,85% |
Roraima | 652.713 | 0,31% |
Santa Catarina | 7.338.473 | 3,44% |
São Paulo | 46.649.132 | 21,87% |
Sergipe | 2.338.474 | 1,10% |
Tocantins | 1.607.363 | 0,75% |
Brasil | 213.317.639 | 100,00% |
Estamos aguardando a conclusão do Censo do IBGE, que deveria ter sido feito em 2020, mas foi adiado e começou a ser feito só em 2022, mas no final de janeiro de 2023 não tínhamos ainda os dados finais.
O que vemos nos dados acima é uma grande desproporção populacional e uma concentração muito grande de pessoas na região sudeste, especialmente no estado de São Paulo, enquanto que outros estados, especialmente da região norte apresenta baixa população.
Se olharmos para um mapa populacional veremos que além de ser mal distribuída por estados, ela também é mal distribuída dentro dos próprios estados, ficando a região costeira muito mais povoada do que o interior do país.
Essas desigualdades geram problemas enormes nas grandes cidades que concentram muitas pessoas e também problema nos locais mais remotos onde há poucas pessoas e com isso, pouca atenção e distribuição de serviços de saúde, educação, dentre outros.
Fonte: IBGE - Censo de 2010 e população estimada em 2019.
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