Muita gente não gosta de ler e estudar e isto naturalmente é um problema uma vez que o estudo é necessário praticamente para todas as etapas da vida. O que é possível fazer para uma pessoa gostar de ler e de estudar?
De fato ler e estudar é algo necessário para as pessoas em qualquer época da vida e portanto parece que não é uma opção que temos e sim algo que temos que aprender a gostar de alguma forma. A recomendação para uma pessoa gostar de ler e estudar pode estar ligado ao tipo de leitura que a pessoa está fazendo e o fato de muitos que não gostar de ler é porque talvez não estejam lendo a coisa certa ou pelo menos começando por elas. O ideal seria uma pessoa ler diversos tipos de literatura e tentar encontrar algum tipo algo que possa atrair sua atenção e criar algum tipo de afinidade. Existem livros de romance, técnicos, autoajuda, biografia, história, entre outros.
Creio que o primeiro passo é exatamente tentar definir o estilo de leitura que mais agrada ao leitor e assim começar por ele, desta forma depois que a pessoa estiver habituada com aquele tipo de leitura poderá mudar para outros tipos e assim desenvolverá também o hábito de ler e estudar aquilo que mais agrada ao perfil de cada um.
Uma dúvida que já passou pela cabeça de boa parte dos estudantes é por que temos de estudar na escola coisas que nunca iremos usar? Existe alguma explicação para a inclusão de tanta coisa na grade curricular dos cursos de ensino fundamental e médio que não será usado para nada?
Esta pergunta realmente é muito comum e eu me lembro que quando criança ouvia muito isso e aprendi a me perguntar também o porquê disso. Depois que cresci continuei ouvindo a mesma indagação, mas hoje depois de ter passado pela faculdade e atuar como professor compreendo melhor a questão. Vamos tentar esclarecer.
A escola básica tem um currículo aplicado como acontece em outros cursos, isto é, a proposta da escola fundamental e médio é formar pessoas capazes de interagir com a sociedade e responder satisfatoriamente aos diversos desafios que a vida irá propor. Claro que esta é uma definição minha e representa pelo menos em parte daquilo que eu enxergo como a escola regular deva ser enxergada.
Partindo então deste princípio é preciso ter em mente que um aluno que está sentado em uma cadeira no 6º ano do ensino fundamental, por exemplo, poderá ser um futuro médico, ou um advogado, talvez ainda um engenheiro da computação ou ainda um filósofo. Como preparar esta criança sem saber o que ele deverá seguir? Que tipo de conhecimento deve ser desenvolvido? O que ele precisará saber de matemática, de química ou de história?
Certo dia vi no Facebook uma imagem de um recurso usado em banco de dados que tem como fundamento a teoria dos conjuntos que muita gente não entendia por que estava estudando aquilo. Penso que uma pessoa que optou por fazer uma faculdade na área da computação entendeu melhor do que ninguém o porquê teve de ver tanta coisa de matemática no ensino fundamental ou médio.
O estudo é mesmo importante para todas as pessoas ou seria apenas para alguns grupos mais bem vocacionados para certas áreas do conhecimento? Por exemplo: um pedreiro ou uma dona de casa precisam estudar até a faculdade? Será que vale a pena para essas e outras pessoas persistirem no estudo e buscar uma formação superior?
Antigamente existia um pensamento de que estudar era necessário apenas quando você desejasse seguir uma carreira profissional mais elevada e que exigisse uma faculdade, assim, algumas profissões não precisariam de estudos e seria uma perda de tempo dedicar anos de estudos para depois uma pessoa se tornar uma dona de casa, um pedreiro ou um agricultor, por exemplo. Fui criado em um local onde esse tipo de pensamento era natural e convencia com facilidade.
O problema disso é que as pessoas não enxergavam além de uma relação faculdade x trabalho ou estudos como qualificação profissional apenas. Como tempo passamos a perceber que o país teve uma enorme perda por cultivar esse tipo de pensamento, afinal, tivemos e ainda temos uma geração pouco comprometida com a educação e com o progresso. Isto levou a muitos refletirem sobre a importância da educação e um curso superior, não só para galgar um posto de trabalho mais elevado, mas para o desenvolvimento da vida em todas as situações.
Hoje a conclusão lógica que temos é que vale a pena fazer uma faculdade, independentemente de você seguir profissionalmente aquela carreira. Vemos pessoas da terceira idade fazendo faculdade, jovens e pessoas de meia idade lotam as salas das universidades presenciais e quando não podem, aderem a educação a distância que é um verdadeiro sucesso no Brasil.
Estudar e fazer faculdade é uma questão de comprometimento com o futuro e com o país que precisa de pessoas dispostas a pensar, criar e empreender para melhorar a vida de todos. Todas essas características podem ser encontradas na escola e nas universidades.
COMPARTILHE: Facebook Twitter WhatsApp