Modelagem de Sistemas de Informação - UNIP: UML, OO, Case e outros

Análise da disciplina Modelagem de Sistemas de Informação do Curso de SI na Unip - Universidade Paulista. Veja o resumo crítico de um dos melhores livros da linguagem de modelagem UML. O autor do livro é Gilleanes T. A. Guedes e a editora é a Novatec. Leia a análise.

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A Modelagem de Sistemas de Informação é uma disciplina do curso de Sistemas de Informação e a meu ver representa um peso significativo no total do curso. Em  Modelagem de Sistemas de Informação estudamos as técnicas, metodologias e conceitos usados para projetar sistemas de informação.

No meu cursos de Sistemas de Informação na UNIP, eu tinha grande interesse nesta disciplina, porém, achei que ela foi tratada de forma superficial. Os conceitos de OO – Orientação a Objeto foram visto de forma muito básica, infelizmente!

Para aqueles que irão ainda cursar  a disciplina de Modelagem de Sistemas de Informação, segue algumas informações sobre o conteúdo desta matéria.

UML

UML é usado para modelagem e padronização de Sistemas de Informação. A grande vantagem do uso da UML é a sua abrangência e clareza, tornando possível modelar sistemas de qualquer porte ou complexidade sem precisar recorrer a outras metodologias.

As notações da linguagem UML são: Visões,  modelos de elementos, diagrama de caso de uso, diagrama de classe, diagrama de sequência, diagrama de estado, entre outros.

Análise e orientação a objeto

A  Análise e orientação a objeto é no meu entendimento a coisa certa a fazer em Modelagem de Sistemas de Informação. O conceito OO como é conhecido, utiliza conceitos que as pessoas conhecem e isto pode inclusive ajudar no aprendizado.

Os conceitos de OO são: atributos, classes, objetos, herança, associações, agregação, composição, encapsulamento, métodos, polimorfismo e interface. Muitas coisa? Um pouco, mas como já disse, eu a considero ideal para modelarmos sistemas.

Análise Essencial e  Análise Estruturada

Para muitos elas estão ultrapassadas, não foi o que a Unip – Universidade Paulista entendeu e inseriu no curso de sistemas de informação. Outras universidade ainda usam também. Mas por que estaria ultrapassadas?

A análise orientada a objeto de certa forma substitui a Análise Essencial e Estruturada, por isto usei o termo ultrapassadas, mas o conceito funciona como sempre funcionou. O principal elemento desta análise é o Diagrama de Fluxo de Dados (DFD).

Conceitos de Banco de Dados

Conceitos de dados e informação, evolução no armazenamento dos dados, bancos de dados distribuídos, sistema gerenciador de banco de dados (SGBD), etc. Estes foram os aspectos relacionados a banco de dados analisados na disciplina Modelagem de Sistemas de Informação na UNIP.

Como este assunto é um pouco complexo, achei que os professores da Unip deveriam ter aprofundado um pouco mais no assunto, mas de qualquer forma valeu.

Ferramentas Case

Ferramentas Case são usadas para modelar ou criar os modelos sejam eles quais forem, isto é, trata-se de softwares específicos para a criação de diagramas, debuggers, entre outros.

O meu professor da Unip deu uma lista de ferramentas CASE que estão classificadas assim:

Modelagem de processos de negócios:

  • Aris Toolset
  • Mega Suite
  • Provision

Modelagem de análise e desenho do sistema:

  • Rose
  • Paradigm plus
  • GdPro
  • System Architect
  • Powerdesigner

Programação de aplicativos

  • Visual Basic
  • Delphi
  • Powerbuilder

Modelagam de banco de dados

  • System Architect
  • Erwin
  • Powerbuilder

Teste

  • Suite TestStudio
  • TestWorks

Gestão de projetos

  • Project da Microsoft
  • Juggler

Fonte desta lista de softwares: Apostila: Gestão de Sistemas de Informação, Unip – Universidade Paulista, 2007.

Outros assuntos que são abordados na disciplinas de Modelagem de Sistemas de Informação são: Arquitetura dos sistemas de informação, tamanho do Software, qualidade no desenvolvimento de sistemas, entre outros.

Fica aí esta dica para quem pretende cursar Modelagem de Sistemas de Informação. Outras disciplinas estão sendo analisadas no post sobre Sistemas de informação.

UML – Uma abordagem Prática, Editora Novatec. Análise do livro

Aproveitando o assunto, gostaria de fazer uma breve análise do livro UML – Uma abordagem Prática da editora Novatec.

De todas as literaturas que consultei sobre UML, creio que o livro UML – Uma Abordagem Prática é o que melhor responde às principais questões envolvendo os conceitos e aplicações de orientação a objetos, representados aqui pela UML.

O autor faz uma abordagem bastante interessante sobre o que é UML e orientação a objetos. De uma forma bastante didática, ele mostra os componentes da UML e principalmente sua aplicação em situações reais. Cito abaixo um trecho:

“Na realidade, o ser humano, no início de sua infância, aprende e pensa de uma maneira orientada a objetos, representando seu conhecimento por meio de abstrações e classificações (na verdade, continuamos fazendo isso mesmo quando adultos, mas desenvolvemos outras técnicas que também utilizamos em paralelo)”.

Com esta abordagem o autor apresenta o conceito de orientação a objetos comparando o ambiente computacional com coisas do dia-a-dia. Este tipo de abordagem nos ajuda a ter uma compreensão melhor.

UML – Uma abordagem Prática, Editora Novatec. Análise do livroUm fato de grande importância que observei no livro foi uma organização sistemática dos assuntos, eu diria dos diagramas. Assim, cada capítulo tem um diagrama apresentado e no final de cada capítulo uma proposta de uma modelagem específica.

Os diagramas que o livro apresenta são:

  • Diagramas de casos de uso. Usado para representar a perspectiva do usuário, ou seja, uma visão externa do sistema.
  • Diagrama de classes. Uso para representar as entidades do sistema, suas propriedades e atributos. É o principal diagrama da UML.
  • Diagrama de sequência. Procura determinar a sequência de eventos em um determinado processo e as condições a serem satisfeitas.
  • Diagrama de colaboração. Foca na organização estrutural dos objetos na UML e como os objetos estão vinculados.
  • Diagrama de estados. Usado para acompanhar os estados pelos quais passa uma ou mais instâncias de uma determinada classe.
  • Diagrama de atividade. Preocupa-se em descrever os passos a serem percorridos para a conclusão de um método ou algoritmo específico.
  • Diagrama de componente. Apresenta uma visão estática de como o sistema será implementado e quais os seus módulos de software.

O livro é muito bom e indicado para quem quer aprender passo a passo a UML e os conceitos de orientação a objetos. O livro é bastante didático e apresenta muitos exemplos o que ajuda na compreensão dos conceitos apresentados. Eu uso este livro no curso técnico de informática no Senac na disciplina Sistemas de Informação, antiga Análise de Sistemas.

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