Para transferir dinheiro de uma conta corrente para outro banco o cliente possui várias opções de transação bancária: Pix, DOC, TED e TEF. Com exceção do Pix, todas infelizmente só são permitidas a donos de contas correntes. Os clientes de poupança não podem fazer transferência entre bancos diferentes porque o propósito deste tipo de conta é apenas guardar dinheiro e não fazer movimentação bancária. Porém, um cliente de conta poupança pode receber o dinheiro, ele só não pode fazer o serviço.
O Pix permite a transferência, inclusive de contas poupanças.
Entenda cada uma e saiba como fazer:
O Documento Eletrônico é uma transferência entre contas correntes de bancos diferentes com valor de até R$ 3 mil reais. O tempo que vai levar para o dinheiro aparecer na outra conta é de até 48 horas, sendo este prazo chamado de período de compensação do DOC.
Para emitir um DOC o cliente deve pagar uma taxa que varia de banco para banco pelo serviço, indo de R$ 8,00 no caso do Itaú a R$ 16,00 no caso do HSBC. É preciso ter como dados o nome do banco, número da conta, número da agência e o CPF da pessoa que vai receber o dinheiro.
Apesar do período de compensação de um DOC ser de 48h há casos em que o dinheiro entra no mesmo dia. O cliente deve saber apenas que o dinheiro deve chegar na conta da outra pessoa em até dois dias úteis, chamado pelos bancários de D + 1 ou Dia + 1.
Um DOC tem o mesmo sistema que é usado na compensação de cheques e também pode ocorrer a devolução dele. Veja abaixo os códigos e motivos de devolução:
A sigla TED significa Transferência Eletrônica Disponível. Operação de transferência interbancária entre contas de clientes pessoas físicas ou jurídicas.
Segundo o Banco Central do Brasil há bancos que não cobram por operações de TED, enquanto que outros cobram valores que variam de R$ 2,00 a R$ 150,00. Portanto, antes de usar este serviço em seu banco, consulte a tabela de serviços onde constam os valores cobrados por todos os serviços. Veja aqui a tabela completa no Banco Central: https://www.bcb.gov.br/fis/tarifas/htms/htar050603a.asp
Bem semelhante ao DOC, o TED é uma transferência eletrônico que inicialmente estipulava um limite mínimo de transação. Mas este limite foi extinto. Ao contrário do DOC o TED vai entrar na mesma hora na conta corrente de quem se está enviando o valor, pedindo-se um prazo que vai de cinco a 10 minutos para se visualizar o dinheiro na outra conta.
Os números necessários para tal transação são os mesmos do DOC: banco de destino, número do CPF e os números de agência e conta bancária.
A Transferência Eletrônica de Fundos é uma movimentação financeira para outra pessoa ou empresa por cartão de crédito, débito ou outras formas. A TEF é amplamente usada hoje nos estabelecimentos comerciais através das maquininhas de cartões onde o pagamento de determinada compra de produtos ou serviços é feito com o uso do cartão de crédito ou débito. Mas o TEF ocorre também quando você faz uma transferência bancária para a conta de outra pessoa via Internet Banking, terminal de autoatendimento ou no caixa do banco que você é correntista. Desde que esteja disponível e autorizado para sua conta.
Pelas suas características e diferenças, dependendo do caso vai usar uma ou outra opção.
O sistema bancário financeiro frequentemente implementa novidades visando agilizar as transações financeiras entre pessoas, empresas e governo. A mais nova modalidade é o Pix, pagamento instantâneo brasileiro, criado pelo Banco Central do Brasil para permitir que pessoas e empresas possam transferir dinheiro entre contas de maneira instantânea a qualquer hora do dia e a qualquer dia da semana.
Esta modalidade não vem para substituir os tradicionais TED, DOC, boleto, cheque ou outra modalidade de pagamento e transferência, mas vem para trazer uma alternativa mais moderna, que pretende ser mais barata e bastante alinhada ao uso das tecnologias atuais.
Como funciona o Pix?
Uma pessoa que tem uma conta bancária, deve criar uma chave Pix que estará associada ao número do seu telefone, CPF, CNPJ, ou em uma conta de e-mail. Quando precisar passar os dados da sua conta para outra pessoa fazer uma transferência, ao invés de informar agência, número da conta, CPF e nome do recebedor, etc, basta informar a chave Pix que todos os dados já serão identificados.
Desta forma não importa qual seja o banco que você tem a conta, inclusive quem estiver fazendo a transferência nem terá acesso a essa informação, apenas à sua chave Pix que é o necessário para fazer a identificação. A ideia é muito bacana e está perfeitamente alinhada ao uso das novas tecnologias, já que tudo isso pode ser feito pelo celular podendo fazer transferências e pagamentos de maneira muito rápida e tudo isso em tempo real, inclusive nos finais de semana.
Para aderir ao Pix é necessário criar em sua conta bancária uma chave e associá-la ao e-mail, telefone, CPF, CNPJ ou optar por criar uma chave alfanumérica aleatória que não esteja ligado a nenhum desses itens.
Vale lembrar que o Pix se pode ser feito para atender transferências e pagamentos entre pessoas físicas, de pessoas físicas para empresas, entre empresas ou para pagamento de tributos e impostos governamentais.
Vale lembrar ainda que não existe valor mínimo nem máximo para transferência, podendo ser feito um pagamento ou transferência a partir de R$ 0,01. Contudo os bancos estão liberados para estabelecer limites caso entenderem que seja necessário para evitar fraudes ou outros critérios que o banco entender necessário.
Para saber mais sobre o Pix e como ele funciona em todos os detalhes acesse o site do Banco Central do Brasil que tem todas as informações detalhadas sobre este método de pagamento. https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/pix
Fonte: www.bb.com.br e apostilas de conhecimentos bancários para concursos.
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