Qual a diferença de vacina, injeção e soro? Tipos de vacinas

Qual é a principal diferença entre vacina e injeção? Não é a mesma coisa, ou tem diferença? Quais as diferença entre vacina e soro em termos de aplicações de medicamentos no combate ou prevenção de doenças?

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Do ponto de vista prático e sobretudo no modus operandi as duas coisas são iguais, ao tomar uma vacina a agulha vai entrar da mesma forma que uma injeção, hehehe. Mas a vacina é geralmente usada no sentido preventivo, enquanto que a injeção geralmente é aplicada no sentido corretivo. Em outras palavras, a vacina contém o medicamento usado para prevenir a ocorrência de doenças e assim antecipar e evitar que elas apareçam, já a injeção contém os medicamento que visa combater uma doença já existente no corpo.

Já o "soro" tem vários significados diferentes dependendo do contexto em que é usado. Algumas das principais definições incluem:

  • No contexto da medicina, o soro é um líquido transparente que é separado do sangue coletado de uma pessoa. Ele contém proteínas, sais minerais e outros componentes importantes que podem ser usados para tratar uma variedade de condições médicas.
  • Em biologia, o soro é o líquido que é separado do sangue quando ele coagula. Ele contém proteínas, incluindo fibrinogênio e imunoglobulinas, que desempenham papéis importantes na coagulação sanguínea e na imunidade.
  • Em culinária, o soro é a parte líquida que é separada do iogurte ou do queijo, e pode ser usado em várias receitas, incluindo pão, bolos e massas.
  • Na ciência da nutrição, soro de leite é um suplemento de proteína comum obtido a partir do processo de fabricação do queijo e comumente usado por atletas e pessoas que buscam aumentar sua ingestão de proteína.
  • Na área da imunologia, soro é um líquido corpóreo que é obtido de animais ou humanos, e geralmente contém anticorpos específicos para proteção contra doenças ou infecções.

A vacina do COVID

No final de 2019, algo aconteceu na China e não sabemos ao certo o que foi, mas o que sabemos é que desde então o mundo passaria por um período muito complicado em termos de saúde. Foi o surgimento do COVID-19 ou coronavírus como ficou conhecido popularmente.

O problema que inicialmente afetou a China, não demorou muito para se alastrar mundo a fora, comprometendo os sistemas de saúde, levando multidões aos hospitais e com muitas mortes. Hospitais de campanha foram montados em vários locais para atender a alta demanda de pacientes dia após dia.

A grande expectativa ficava por conta do desenvolvimento de uma vacina que pudesse conter a epidemia, aliás, a pandemia.

E o desenvolvimento dela veio em tempo recorde, não apenas de uma vacina, mas várias.

Muito criticada por alguns grupos, exatamente por ter sido criada em tempo recorde, mas a situação exigia isso. E foi exatamente com a disponibilidade das vacinas que os números de infecções, internações e sobretudo de mortes caíram e permitiu assim um ceryo "controle" da doença.

O que são as vacinas?

São substâncias que, quando injetadas no corpo humano, fazem com que o sistema imunológico crie anticorpos especiais para combater uma doença. Essas substâncias podem ser feitas com toxinas, partes de microrganismos e proteínas. As vacinas criam uma reação no sistema imunológico, o estimulando a tornar o organismo imune contra determinado patógeno. Elas possuem um custo-benefício no controle das doenças. As vacinas são seguras, passam por vários testes antes de sua liberação e podem ser constituídas de moléculas, microorganismos mortos ou microorganismos vivos atenuados.

Tipos de vacinas

São quatro tipos principais de vacinas, classificadas de acordo com sua preparação: atenuadas, inativadas, conjugadas e combinadas. Cada vacina é feita a partir de componentes do próprio agressor, modificados da forma necessária a combater as diferentes doenças.

Atenuadas

Esse tipo de vacina é feito com o vírus ou a bactéria ainda vivos. Esses microrganismos são enfraquecidos com passagens sucessivas em meios de cultura celular para que seu poder infeccioso seja reduzido. Vacinas contra caxumba, sarampo, rubéola, poliomielite e febre amarela são alguns exemplos deste tipo de imunização.

Inativadas

Neste caso, os microrganismos são mortos por agentes químicos, mantendo assim suas características imunológicas. Isso quer dizer que mesmo não provocando a doença, já que não têm nenhum poder infeccioso, essas vacinas são capazes de induzir a produção de anticorpos contra determinada enfermidade.

Estas vacinas tem uma desvantagem que é subóptima e muitas vezes necessita de várias doses de reforço. Alguns exemplos dessas vacinas são: poliomielite injetável, hepatite A, hepatite B, influenza, HPV e a DTP.

Conjugadas

Essas vacinas combatem diferentes tipos de bactérias encapsuladas. No entanto, para que o agente consiga estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos, é necessária a adição de uma proteína. Essas cápsulas das bactérias são compostas de substâncias parecidas com açúcares e a proteína tem a função de quebrar essa capa protetora e conferir uma boa resposta do sistema de defesa do corpo à vacina, com longa duração.

Combinadas

As imunizações deste tipo são aquelas que combinam várias vacinas em uma só. A vantagem da administração das vacinas combinadas é proteger o paciente de várias doenças em apenas uma dose, reduzindo os efeitos colaterais e a dor. Elas podem imunizar o paciente contra até seis doenças diferentes.

Medo de vacinar

O Ministério da Saúde tem estabelecido um calendário de vacinação que crianças, adolescentes e adultos devem cumprir ao decorrer da vida. Além disso, há a necessidade de imunização contra doenças específicas em situações de viagens. O ideal é informar-se no site do Programa Nacional de Imunizações (portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/pni). Infelizmente alguns grupos de pais ainda se recusam a vacinar seus filhos sem base científica, apenas pelos efeitos colaterais da vacinação e criam movimentos contra que preocupam o Ministério da Saúde.

Por Redaweb e redação. O autor do site gerou parte deste texto com o GPT-3 da OpenAI. Foi revisado e aprovado pelo autor.

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