Classes Sociais A, B, C, D e F ou classes alta, média e baixa

Entenda como funciona as classificações de pessoas, as chamadas classes sociais, como classe alta, classe média ou por letras como classe A, B, C, D e E. Veja a origem desta classificação e porque ela é necessária para alguns casos.

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O Critério de Classificação Econômica no Brasil é um instrumento usado para diferenciar a população e classificá-la em classes que vai de A1 a E. Sendo A1 a classe mais alta e E a classe mais baixa. Na verdade a classificação completa é: A1, A2, B1, B2, C1, C2, D e E.

Esse instrumento considera basicamente duas coisas: O grau de escolaridade do chefe da família e a quantidade de certos itens domiciliares, como aparelho de televisão, rádio, banheiro, automóvel, máquina de lavar, empregada mensalista e outros.

Classes sociais

Confesso que acho o método de classificação um pouco complicado, considere o exemplo abaixo para residência qualquer:

  • O chefe da família tem nível superior - 8 pontos
  • Possui um automóvel – 4 pontos
  • Tem empregada doméstica mensalista  -3 pontos
  • A casa tem dois banheiros – 5 pontos
  • Tem geladeira -4 pontos

Só com esses itens a pessoa já estará na Classe B, isto sem considerar ainda os demais itens que devem ser usados para gerar a pontuação. Você poderá encontrar a tabela completa com a pontuação de cada item, bem como uma explicação sobre cada um deles.

Veja abaixo a tabela com as classes sociais e a devida pontuação de cada uma:

Classes Sociais A, B, C, D e E. Classe alta, média ou baixa.

A outra forma de classificação, baseado em dados mais subjetivos pode ser encontrado na Wikipédia, que resumidamente pode ser:

Classe Alta

1. os que dirigem diretamente a maquinaria capitalista do país: Este grupo está integrado de pessoas de altos cargos, sendo empresários, banqueiros, acionista, fazendeiro, donos de empresas grandes, etc; todos possuindo renda elevadíssimas.

2. os que gravitam em torno desse núcleo principal: Já neste grupo se integram todos aqueles que possui títulos de diretores, assessores além ainda de gerentes e donos de assessoria de empresas de maior porte.

3.  os altos funcionários do Estado Brasileiro: Este terceiro grupo se constitui basicamente pelas pessoas indicadas na classificação deste grupo, o que inclui juízes, desembargadores, funcionários atuando em um dos três poderes, presidentes de empresas estatais, além de políticos, promotores, professores universitários, militares de alto escalão entre outros

4. os que sobrevivem dos gastos dos quatro grupos: Em termos gerais o quarto grupo se compõe de profissionais liberais, em que normalmente são médicos, advogados, engenheiros, arquitetos, donos de bares, clubes, academias, colégios particulares, entre outros que possuem boa formação ou não.

Classe Média

1. os trabalhadores que prestam serviços diretamente aos grupos mais ricos: Composto por pessoas que atuam próximos as pessoas da classe alta, estando entre elas os cozinheiros chefes de cozinha, os pilotos e motoristas, também os vendedores funcionário de lojas do tipo boutique, professores, seguranças e outros inúmeros que se unem aos que foram citados..

2. os profissionais com ensino superior empregados em funções medianas em empresas: Este grupo está integrado de todo os tipos de chefe, ainda analistas, engenheiros iniciantes que acabaram de formar, plantonistas, professores sem título de doutorado, etc.

3. os profissionais com ensino superior, funcionários públicos em empregos bem situados: O terceiro grupo pode ser classificado basicamente por grupo dos funcionários públicos concursados, por exemplo, médicos, advogados entre outras inúmeras funções.

4. os funcionários de escritório mais qualificados, de empresas ou do governo: É integrada por diretores e supervisores de escolas públicas, bancários de postos intermediários, delegados de polícia iniciante, enfermeiras já com formação, etc.

5. os trabalhadores manuais de maior qualificação e os operários especializados de indústrias públicas e privadas: O grupo cinco está composto de mecânicos, eletricistas e encanadores, além ainda dos metalúrgicos, fresadores entre outros profissionais.

Classe Baixa

1. os que prestam serviços a baixos preços às classes médias: Este primeiro grupo se abriga das empregadas domésticas, de cozinheiros e garçons, também de funcionários de lojas tipo varejistas, pedreiro e outros.

2. os trabalhadores industriais menos (ou não) qualificados: O segundo grupo desta classe se constitui sobre tudo por operados industriais, do tipo serventes.

3. os funcionários não-qualificados de escritórios: Já no terceiro grupo são classificadas as pessoas que trabalham dentro de empresas, mas com baixos cargos, por exemplo, faxineiras, motoboys, e outros que se unem a está classificação.

4. os funcionários não-qualificados do Estado: Empregados públicos que executam funções como limpadores de rua, merendeiras, jardineiros de praças públicas, etc.

5. Trabalhadores rurais de pequenas propriedades familiares: Funcionários de fazendas ou plantações de pequeno porte.

Informações de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Classes_sociais

Algumas perguntas

Quem inventou o conceito de classe social?

Um grande pensador social, filósofo e jornalista que viveu entre 1818 a 1883 chamado Karl Marx, nascido na Prússia ele sempre se deparava observando os fatos sociais, o que os regiam e davam continuidade a seus processos necessários.

Foi em uma dessas suas pesquisas constantes que ele criou a chamada teoria de classes, nela há uma separação em grau de autoridade, dominação, e as classes que estão no topo do processo chegam até a influenciar o controle do estado, direta ou indiretamente.

Nos dias atuais, essa teoria se adaptou ao que chamamos de classe alta, média e baixa. Bem conhecidas e difundidas socialmente.

Para que ele é usado?

Ele é usado para especificar o grau de desigualdade econômica, ou o seu contrário, em uma nação, estado ou cidade.

É essencial, em parte, ao Governo da região. Para que ele possa estar ciente da situação econômica de seus habitantes a fim de proporcionar melhorias para as classes menos favorecidas e desenvolver políticas públicas necessárias ao ambiente, com suas particularidades.

Também é usado para diversos outros fins, por exemplo: se uma empresa deseja colocar um cinema em determinada cidade primeiro ela vai precisar saber se a população, pelo menos a maioria, tem condições de estar utilizando esse serviço, nem que periodicamente. Assim, evitando possíveis prejuízos.

No Brasil há uma divisão justa da economia?

Infelizmente, no país as divisões da economia não são muito favoráveis, mesmo com um PIB elevado ainda há muitas desigualdades, nesse aspecto, dentro da nação.

Existem muitas pessoas pobres e outras bem ricas com detenção da maioria da economia. Se houvesse uma melhor distribuição do dinheiro dentro do país a situação seria mais igualitária. Porém, para que esse cenário se torne favorável devem ser pensadas e trabalhadas políticas públicas de inclusão das pessoas menos favorecidas e também no mercado de trabalho. No entanto, mesmo que com muito investimento, são medidas que refletem em longo prazo, fazendo com que muitas das vezes o Governo, erroneamente, abra mão de executá-las.

Existe algum outro tipo de estratificação social?

Sim, mas ela não é utilizada nas nações que pregam a igualdade social. Um exemplo de estratificação social seria a de separação entre castas.

Nessa classificação há muita discriminação, especificando as pessoas em raças com padrões a serem seguidos de forma rígida e ininterrupta por anos, um caso seria a Índia. No entanto, com o passar dos anos muitas pessoas se manifestaram contra essa divisão da sociedade, e ela está entrando em declínio gradativo.

Seria possível viver em um país sem desigualdades?

Seria algo imaginável, porém bem dificultoso de se pôr em prática. Eliminar as diferenças sociais não é, nem de longe, uma tarefa simples. Já que elas são muitas e abrangem diferentes aspectos de vida.

Muitos países conseguiram chegar bem perto dessa realidade tão desejada e até hoje lutam para mantê-la por questões de melhoria nacional. Pois a dificuldade não é só chegar lá, e sim continuar nesse patamar.

Há alguma classificação entre países, nessa modalidade?

Sim, há uma modalidade que classifica os países de melhores para piores em questões de igualdades sociais. Fatores como PIB e acesso à educação, saúde, lazer e esporte são levados em conta nesse momento.

Quais os países com as melhores classificações?

Em 2017, os três primeiros são, respectivamente, Dinamarca. Japão e Suécia. Seguidos de República Checa, Eslováquia e Noruega.

Quais os países com as piores classificações?

Os países que encontram no final da lista são (do último aos superiores), Namíbia, Lesoto e Serra Leoa.

Onde o Brasil se encontra nessa classificação?

Em 2017, o Brasil estava em 116° lugar de uma classificação de 126 países. Uma péssima localização para uma Federação que tem recursos suficientes para que atinja se bem trabalhado uma divisão igualitária de recursos e acessos.

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