10 itens sobre a prova do ENEM: método TRI, 180 questões, fraudes
As avaliações utilizam para correção metodologia de Teoria de Resposta ao Item (TRI). Consequentemente, vários pontos são levados em consideração antes de mensurar o rendimento de um aluno.
Índice deste artigo
- O exame surgiu em 1998
- 157 mil estudantes se inscreveram na primeira edição do Enem
- 63 questões
- Em 2001 a gratuidade chega a avaliação
- Já foi possível fazer a prova por R$ 20
- A popularização do Enem veio com o Prouni
- Questões chegam a 180
- TRI é o método de correção
- A interdisciplinaridade é a premissa
- Fraudes
O exame surgiu em 1998
O Exame Nacional do Ensino Médio foi instituído no ano de 1998 com o objetivo de prognosticar os três anos finais da educação básica. No começo da história o exame não se destinava ao preenchimento de vagas acadêmicas.
Ao realizar o Enem, o Ministério da Educação pretendia apenas calcular a qualidade da educação no Brasil e dessa maneira ter um referencial para executar melhorias.
Em mais de 20 anos de existência, o Enem trespassou por uma sequência de transformações, desde a quantidade de perguntas até a forma das perguntas. Para auxiliar você a compreender mais sobre as mudanças no exame. Confira aqui 10 itens acerca do Enem.
O Enem se realça como um importante meio de ingresso às faculdades privadas e públicas. O desempenho na prova é critério fundamental de seleção do Prouni e do Sisu e o Fies. O Enem é a avaliação mais significativa na nossa educação, mas nem sempre se configurou da forma como conhecemos hoje.
157 mil estudantes se inscreveram na primeira edição do Enem
No ano de 1998, o exame tinha cento e cinquenta e mil estudantes inscritos, muito menos do que a edição de 2019 que chegou a mais de 5,1 milhões de inscrições.
63 questões
Quem realiza o exame hoje enfrenta uma abrangente e exaustiva avaliação que inclui um total de 180 perguntas objetivas de múltipla escolha e uma proposta de escrita. Porém, nas edições iniciais, a prova era bem menor, com somente 63 perguntas, e a realização era feita em um único dia.
Em 2001 a gratuidade chega a avaliação
Em 2000, entrou em vigor a isenção da inscrição para estudantes da rede pública. Graças a essa opção, o volume de inscrições cresceu acima de quatrocentos por cento em 2001, chegando a 1,6 milhão de inscrições.
Já foi possível fazer a prova por R$ 20
O Enem ficou mais caro ao longo dos anos. Nas edições iniciais, a inscrição no exame custou somente 20 reais para cada aluno. Atualmente, a taxa cobrada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) chega a R$ 85,00.
A popularização do Enem veio com o Prouni
O Enem acabou se tornando uma avaliação para o Ensino Superior bem conhecido quando Prouni foi instituído em 2005. Naquela época, o requisito de seleção dos contemplados era o rendimento na avaliação.
A oportunidade de obter uma bolsa em uma universidade privada tornou o exame bem popular. No ano de 2006, a prova recebeu 3,7 milhões de alunos inscritos, das quais 1,6 milhão já havia terminado o Ensino Médio.
Questões chegam a 180
Em 2009 muitas foram as alterações na estrutura do exame. Em um esforço para reunir os vestibulares das faculdades públicas, o ministro da Educação à época, Fernando Haddad, ampliou o volume de perguntas para cento e oitenta. Além disso, a prova trespassou a ter aplicação em 2 dias consecutivos. Com essa significativa transmutação, o modelo utilizado ao longo dos últimos dez anos tornou-se coisa do passado.
TRI é o método de correção
As avaliações utilizam para correção metodologia de Teoria de Resposta ao Item (TRI). Consequentemente, vários pontos são levados em consideração antes de mensurar o rendimento de um aluno.
Pelo TRI, cada pergunta é pontuada em separado com base na dificuldade. Quanto mais fácil a questão, menor a pontuação, e quanto mais difícil a questão, maior a nota atribuída. Esse método igualmente tem a capacidade de determinar quando os participantes "adivinham" a resposta correta.
A interdisciplinaridade é a premissa
Ao contrário de vários vestibulares, o exame adota o conceito de interdisciplinar. Isso indica que uma mesma questão pode abranger mais de uma disciplina, por exemplo. Com isso, é mais esperável que você encontre perguntas que misturam física, matemática ou geografia e história, por exemplo.
As perguntas transversais, que passaram a constar nos exames em 2009, são mais complexas e trazem textos longos. É por essa interdisciplinaridade das questões que o exame foi separado em Matemática; Ciências Naturais; Linguagens e Códigos e Ciências Humanas.
Fraudes
A história do exame é marcada por bagunças e decepções. No ano de 2009, por exemplo, um impressor furtou uma versão do livro de provas, ocasionando o vazamento do Enem. Com isso, a realização das provas foi adiada e levou a um prejuízo de quarenta e cinco milhões de reais.
O vazamento do exame foi apenas um dos problemas que o Enem teve ao longo dos anos. Entre 2011 e 2014 houve diversas reclamações sobre vazamentos.
Essas questões fraudulentas foram impulsionadas em grande parte depois da implantação do Sisu, que levou a avaliação a ter mais a atenção de todos, o que atraiu a atenção do crime organizado.
O que você achou destes itens sobre a prova do Enem? Você tinha conhecimento de algum deles?
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